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quinta-feira, 19 de junho de 2014

Qual é a diferença entre incorporadora e construtora ?

Você que trabalha no plantão de um lançamento ou comercializa as unidades em sua imobiliária, sabe qual é a diferença entre construtora e incorporadora e quais são as suas respectivas responsabilidades? Conhecer as especificações do empreendimento, como: cláusulas contratuais, unidades disponíveis e formas de financiamento são informações valiosas na hora de apresentar um empreendimento ao seu cliente. Porém,  quem é o responsável por construir o empreendimento e quem é o responsável por atrasos na obra ?

Assim que é identificada uma necessidade de um novo empreendimento no mercado imobiliário, é realizado um levantamento junto ao público (clientes, comunidade local, possíveis compradores, comércio local e etc). Este levantamento de informações visa identificar as necessidades que o cliente possui, como por exemplo, ele está em busca de um imóvel de quantos dormitórios? Quantos metros de área útil? Qual faixa de valor? Além disso também mostrará todas as formas de impacto que este novo empreendimento irá gerar na sociedade, sejam eles impactos ambientais, de tráfego e/ou sociais. É com base nestas respostas que a  incorporadora realiza o projeto do empreendimento.

Para que posso iniciar a comercialização das unidades, deve ser realizado o registro no cartório de imóveis das especificações de como será o empreendimento, exemplo:  número de unidades, o tamanho de sua área interna, externa e de lazer, etc. Todas estas funções estratégicas e de gerenciamento, são atribuições de uma incorporadora. O cliente que comprar uma unidade do empreendimento em questão está adquirindo-o da incorporadora, ou seja, qualquer problema de descumprimento de contrato ela deve ser acionada.

Após formalizar o empreendimento junto ao cartório, a incorporadora contrata uma construtora para a execução da obra. A construtora tem uma única finalidade: construir o empreendimento. Normalmente a construtora é contratada pela incorporadora para executar as obras do projeto. São de responsabilidades da construtora todos os riscos inerentes à construção, como: acidentes na obra, o atraso nos pagamentos, pagamento de impostos sobre a mão-de-obra, responsabilidade técnica, etc.

Em alguns casos a incorporadora também é construtora, ou seja,  atuando nos dois papéis. É importante identificar os responsáveis por cada etapa do empreendimento. Assim é possível manter o seu cliente informado, evitando possíveis desconfortos no pós-venda, principalmente aqueles que são oriundos do descumprimento de cláusulas contratuais, atrasos da obra ou ainda problemas estruturais.

Fonte: Blog Imobex




quinta-feira, 12 de junho de 2014

Vendendo um imóvel na planta

Você sabe vender um imóvel na planta? Muitas vezes, a imobiliária fornece para o corretor uma maquete do condomínio e de um dos imóveis à venda, isso facilita a demonstração para o cliente. Mas e se por acaso você não disponibiliza desse recurso e precisa fornecer os dados apenas com a planta em mãos? Por esse motivo, é importante que um corretor de imóveis saiba interpretar esse documento.

Afinal, mas o que é uma planta? Trata-se do desenho da construção, representado por um corte horizontal à altura média de 1,5 metros, mostrando cômodos, abertura de portas, janelas e sanitários. É um dos documentos mais importantes para quem deseja comprar um imóvel. Pela planta, é possível identificar todos os detalhes da construção, ou seja, o cliente sabe exatamente o que está comprando, além disso, com as informações presentes no documento, uma futura reforma fica facilitada.

A planta indica a metragem de cada cômodo, pode ser importante para o cliente saber o real tamanho de cada espaço. Há vários tipos de plantas, cada uma com finalidade específica, conheça as principais:

Anteprojeto: esboço inicial de uma construção.

Layout: indica como a casa ficará, interessante para o corretor mostrar ao cliente.

Projeto básico: é o primeiro documento a ser levado ao poder público para aprovação, já contém a maior parte das informações sobre o imóvel. O cliente que viu o layout ficará mais seguro com esse documento, que comprova a autorização da obra.

Projeto executivo/construtivo: super detalhado, composto por todos os documentos do projeto.

As built: “como construído”: é a finalização do projeto, além do projeto executivo, consta nesse documento todas as alterações necessárias durante a obra. Também é aconselhável, se possível mostrar ao cliente, assim ele fica informado sobre todas as mudanças e evita surpresas no futuro.

A planta é produzida por um engenheiro e/ou um arquiteto, também deve explicitar as instalações elétricas, hidráulica, aquecimento, cabeamentos de telefone, internet, TV e paisagismo. O objetivo é compatibilizar todos esses fatores para que o imóvel tenha harmonia, com o menor custo para o morador.

Fonte: Portais Imobiliários




segunda-feira, 28 de abril de 2014

Compensa comprar e reformar uma casa ou apartamento ?

Aproximadamente há dois anos, quando o professor universitário Mario de Bulhões foi visitar um apartamento na região da Paulista, em São Paulo, sentiu "amor à primeira vista".

Apesar do estado não muito atraente em que se encontrava o imóvel, o professor teve a certeza de que lá seria o lugar ideal para morar pelo resto da vida. Só precisava de uns ajustes.

Foi assim que ele então decidiu reformar o apartamento da década de 40, e fazer com que se transformasse em seu novo lar.


Reformar pode sair caro
A reforma durou sete meses e foram gastos cerca de R$ 60 mil, além dos R$ 180 mil desembolsados para comprar o apartamento de 120 m2. Sabe-se que com R$ 240 mil seria possível comprar um imóvel muito melhor na mesma região. Porém Mario deixou os cálculos de lado e se entregou ao lado sentimental.

E lado sentimental não tem preço, segundo o engenheiro civil Eduardo Giglio. "Se uma pessoa gosta de um imóvel e tem dinheiro, ela gasta o que for preciso e acaba tendo um grande prejuízo. Mas ela não está preocupada com isso", explica o engenheiro especializado em reformas de alto padrão.

O ideal é que a pessoa esteja preparada para o que vai enfrentar, antes de tomar sua decisão. No geral, as reformas em apartamentos costumam ser mais simples e mais viáveis. Isso porque os imóveis já possuem uma planta mais inteligente e a obra acaba saindo mais barata. Não há grandes restrições, por exemplo, quando é preciso trocar pisos, ou reformar a cozinha e os banheiros.

Às vezes pode-se aproveitar os tacos da área íntima, aplicando neles um bom produto. Afinal, trocar pisos de meio século é um verdadeiro crime!

Porém, o problema fica maior no caso de apartamentos localizados em prédios antigos, e que geralmente são mal conservados. Os defeitos começam a aparecer depois de 15 ou 20 anos. Além disso, existem apartamentos de quatro dormitórios com um banheiro e uma garagem. E nem sempre dá para construir um banheiro a mais dentro de um apartamento.


Casas exigem tratamento diferenciado
Assim como nos apartamentos, as exigências de quem mora em uma casa hoje são bem diferentes daquelas de 50 anos atrás. Os hábitos vão mudando ao longo do tempo.

A reforma de uma casa antiga só compensa se ela tiver uma arquitetura reutilizável e se localizar num local nobre, com possibilidades de valorização. Em primeiro lugar, o proprietário deve ter em suas mãos um orçamento com pelo menos 80% de precisão para ter uma idéia da viabilidade da reforma. Normalmente percebemos que fizemos um péssimo negócio quando a obra termina.

Em alguns casos, vale a pena demolir e construir uma casa nova. Até porque é bastante difícil encontrar soluções inteligentes. Em São Paulo, a maioria dos vendedores de casas antigas já sabe que seus imóveis serão demolidos e acabam pedindo o preço do terreno. A não ser que eles tenham valor histórico e sejam tombados.


Orientação de um técnico é fundamental
Para uma avaliação mais precisa do que pode ser feito, nossa recomendação é de que você busque a consultoria de um arquiteto, que irá decidir entre a reforma e a demolição. É bastante fácil encontrarmos imóveis com uma péssima distribuição, mal construídos e com estruturas fracas e trincas, que inviabilizam qualquer reforma. Praticamente nenhuma reforma fica tão boa quanto uma construção nova. Avalie seu caso, pois a solução pode ser derrubar e fazer de novo.

Talvez possa custar muito caro transformar uma casa de quatro dormitórios e um banheiro numa de quatro suítes. Não se esqueça da luminosidade, que pode ser comprometida em função do terreno. Mas se o imóvel for relativamente novo e precisar apenas de uma pintura e trocar alguns azulejos, talvez valha a pena pensar em reformar. Mas também é possível encontrar boas ofertas de imóveis com preços abaixo do mercado, e mesmo com pouco dinheiro já é possível fazer algumas modificações essenciais.

Fonte: InfoMoney